O Barcelona está sob fogo cruzado da Anistia Internacional, que expressou preocupações sobre a recente parceria do clube com a República Democrática do Congo, anunciada em 30 de julho. A ONG, que defende os direitos humanos globalmente, destaca que a região leste do Congo é afetada por um conflito armado, com relatos de violência sexual e abusos contra a população civil, além de detenções arbitrárias e tortura.
O acordo entre o Barcelona e o governo congolês visa promover a cultura e o esporte local, com o clube recebendo quase 40 milhões de euros ao longo de quatro temporadas. Como parte do acordo, as equipes profissionais do Barça usarão a frase “RD Congo – Coeur de L’Afrique” em suas camisas de treino até 2028/29, além de estabelecer um espaço no Camp Nou para destacar a diversidade cultural do país.
A Anistia Internacional não se limita a criticar apenas o Barcelona; outros clubes como PSG, Bayern de Munique e Arsenal também estão sob escrutínio por parcerias semelhantes. A organização enfatiza a necessidade de responsabilidade ética das equipes esportivas, alertando que o esporte não deve servir como uma vitrine para encobrir violações dos direitos humanos.