A Ânima Educação anunciou um lucro líquido ajustado de R$ 29,2 milhões no segundo trimestre de 2023, representando um crescimento de 18,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do primeiro semestre, a empresa reportou um lucro total de R$ 144,5 milhões, alta de 11,8% em comparação com o primeiro semestre de 2022. Os resultados foram divulgados na última terça-feira, 31 de julho, e refletem a estratégia de expansão sustentável da companhia.
Durante o segundo trimestre, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) ajustado alcançou R$ 352 milhões, um aumento de 4,4% em relação ao ano passado. No total, o Ebitda acumulado nos primeiros seis meses do ano foi de R$ 783,8 milhões, com uma elevação de 6,9%. A receita líquida da Ânima também apresentou crescimento, totalizando R$ 1,005 bilhão no segundo trimestre, um aumento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2022.
Apesar do crescimento financeiro, a base total de alunos da Ânima caiu para 382 mil, uma redução de 1,4% em relação ao ano anterior. A dívida líquida ajustada da empresa subiu para R$ 3,005 bilhões, um aumento de 5,3% em relação ao ano passado, enquanto a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, ficou em 2,66 vezes, uma leve redução em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O vice-presidente de Finanças da Ânima, Atila Simões da Cunha, destacou que a diminuição na quantidade de alunos, acompanhada do aumento no tíquete médio, é parte da estratégia da empresa para qualificar sua base de alunos e garantir um crescimento sustentável. "Estamos criando condições para que a companhia volte a crescer, proporcionando resultados cada vez melhores", afirmou Cunha, referindo-se às expectativas para 2025.