O ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, foi condenado a 12 anos de prisão nesta sexta-feira, 1º de setembro, por suborno e fraude processual relacionados a atividades de grupos paramilitares. A decisão judicial também impede Uribe de ocupar cargos públicos pelos próximos 100 meses e determina sua prisão domiciliar imediata.
A condenação gerou reações entre aliados políticos, incluindo o ex-presidente Iván Duque, que contestou a falta de provas e anunciou a intenção de solicitar uma observação internacional sobre o caso. Em uma postagem na rede social X, Duque expressou sua indignação com a decisão.
Em meio a esse cenário, o atual presidente Gustavo Petro pediu que os Estados Unidos respeitem a autonomia da justiça colombiana, após comentários de autoridades americanas sobre o julgamento. O secretário de Estado, Marco Rubio, defendeu Uribe, afirmando que seu único crime foi lutar pela defesa do país. Na quinta-feira, 31, Petro se reuniu com o encarregado de negócios da embaixada dos EUA em Bogotá, John McNamara, para discutir a situação.