Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiram, nesta quinta-feira (21), ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por coação no curso do processo sobre a tentativa de golpe de Estado, na qual Bolsonaro é o principal réu. O relatório da Polícia Federal, com 170 páginas, revela conversas entre Eduardo e seu pai, incluindo ofensas proferidas pelo congressista. Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara, afirmou que as mensagens de Eduardo revelam um padrão de desequilíbrio, agressividade e chantagem, enfatizando que o Brasil não deve se curvar a ameaças. A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), também comentou que as mensagens trocadas entre os Bolsonaros e Silas Malafaia evidenciam uma conspiração golpista. O indiciamento se insere em um inquérito que investiga a atuação de Eduardo nos Estados Unidos, onde ele teria articulado pressões contra autoridades brasileiras. O desdobramento desse caso pode intensificar as investigações e trazer novas consequências legais para os envolvidos, afetando a estabilidade política no país.