Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestaram indignação após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que decretou a prisão domiciliar do ex-mandatário nesta segunda-feira (04/08). Parlamentares do PL classificaram a medida como uma retaliação e um ato de vingança pessoal, alegando que a decisão é uma resposta aos protestos pela anistia realizados no dia anterior.
O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, expressou seu descontentamento, afirmando: "ESTOU INCONFORMADO!!!!! O QUE MAIS POSSO DIZER?". Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador e filho do ex-presidente, acusou Moraes de agir para "mostrar quem manda no país" e defendeu a abertura de um processo de impeachment contra o ministro, citando atritos diplomáticos recentes com os Estados Unidos.
Nas redes sociais, parlamentares bolsonaristas disseminaram mensagens como "vingança não é justiça" e "abuso de poder". O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que o Brasil enfrenta uma "ditadura declarada", enquanto o senador Carlos Portinho (PL-RJ) anunciou que a oposição está a cinco assinaturas de protocolar o pedido de impeachment de Moraes.
Damares Alves (Republicanos-DF) comentou que já esperava a decisão, mas garantiu que "o Brasil e o mundo estão acordando". Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro de Bolsonaro, descreveu o episódio como um dia triste para o país, enquanto Esperidião Amin (PP-SC) criticou a postura do ministro, afirmando que sua conduta "avilta a figura do juiz e do Judiciário brasileiro".