Na terça-feira (19), a nova federação formada entre União Brasil e PP foi oficialmente anunciada, consolidando-se como a maior força política do Brasil. Durante o evento, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), destacou que essa união não deve ser vista como oposição ou situação, mas sim como uma maneira de “fazer política com P maiúsculo”. Ele pediu serenidade e maturidade nas decisões que serão tomadas nos próximos anos, abrangendo os pleitos eleitorais de 2026 e 2028.
A nova configuração partidária promete ter um impacto significativo no Congresso Nacional, com a capacidade de pleitear posições estratégicas tanto na Câmara quanto no Senado. Alcolumbre se mantém como o principal interlocutor da federação com o governo Lula (PT), gerenciando os espaços dos partidos nos ministérios. Apesar das declarações do presidente do Progressistas, Ciro Nogueira, sobre a insatisfação de alguns membros em relação à permanência no governo, os ministros indicados pelos partidos continuam em seus cargos, com possíveis mudanças apenas previstas para o final do ano ou em abril do próximo ano.
O evento também foi marcado pela ausência de figuras proeminentes do PT, como Gleisi Hoffmann, mesmo diante de tentativas de aproximação entre as lideranças. A federação entre União Brasil e PP representa uma nova dinâmica política no país, com implicações diretas nas próximas eleições e na governabilidade do atual governo. A situação requer atenção contínua, pois as decisões tomadas agora moldarão o cenário político brasileiro nos próximos anos.