Na noite de sexta-feira (29), a comitiva liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) decolou de Cali, na Colômbia, rumo a Brasília, após uma espera de seis horas devido a problemas técnicos em sua aeronave. A falha foi identificada em uma das mangueiras semi-hidráulicas durante uma parada programada para reabastecimento. Apesar da avaliação inicial que indicava que o voo poderia prosseguir, a Força Aérea Brasileira (FAB) optou por substituir o avião como medida de precaução.
A comitiva, que também incluía o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, estava no México com o intuito de ampliar as relações comerciais entre os dois países. O governo brasileiro anunciou que nos próximos 12 meses trabalhará em propostas para expandir acordos de comércio exterior e investimentos recíprocos, especialmente em resposta ao tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Este incidente não é isolado; um problema semelhante ocorreu com o avião que transportava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do México ao Brasil no ano passado. Naquela ocasião, a aeronave precisou voar em círculos por cinco horas para queimar combustível antes de aterrissar. A FAB não divulgou detalhes sobre os problemas técnicos enfrentados, mas garantiu que todos os procedimentos de segurança foram seguidos adequadamente.