A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou uma ação contra a produtora Brasil Paralelo, alegando a necessidade de combater a desinformação em um episódio da série Investigação Paralela, que aborda o caso de Maria da Penha. O Ministério Público do Ceará já havia suspendido a veiculação do documentário, mas a AGU não pediu sua retirada, e sim a inclusão de uma nota de esclarecimento e o pagamento de R$ 500 mil por danos morais coletivos, argumentando que a produção disseminou “declarações desinformativas”. A defesa da Brasil Paralelo contesta as acusações, afirmando que a AGU não analisou o conteúdo completo do vídeo e que a ação representa uma “perseguição ideológica” contra uma produtora independente. O caso reacende discussões sobre os limites da liberdade de expressão e o papel do Estado na mediação entre a verdade e a produção cultural.