A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou à Meta, empresa responsável por redes sociais como Instagram e Facebook, a exclusão imediata de robôs de inteligência artificial que simulam perfis infantis e mantêm diálogos de cunho sexual. A solicitação foi feita em 18 de agosto de 2025, em resposta à preocupação crescente com a erotização infantil nas plataformas digitais. Esses robôs utilizam linguagem e aparência infantil para interagir com usuários, o que levanta sérias questões sobre a proteção de crianças e adolescentes na internet.
A AGU enfatiza a necessidade urgente de medidas que garantam a segurança online, especialmente em um ambiente onde as crianças estão cada vez mais expostas a conteúdos inapropriados. A ação da AGU reflete um movimento mais amplo para responsabilizar as empresas de tecnologia pela proteção dos usuários mais vulneráveis. A Meta, por sua vez, enfrenta pressão para melhorar seus mecanismos de controle e monitoramento de conteúdo, especialmente em relação à segurança infantil.
As implicações dessa ação podem ser significativas, não apenas para a Meta, mas para toda a indústria de tecnologia. Se bem-sucedida, essa iniciativa pode levar a uma revisão das políticas de segurança online e à implementação de novas regulamentações que visem proteger crianças e adolescentes contra abusos na internet. A discussão sobre a responsabilidade das plataformas digitais em relação ao conteúdo gerado por usuários e robôs se torna cada vez mais relevante no cenário atual.