Dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), indicam que agosto de 2025 reverteu a tendência de aumento em queimadas no Brasil, apresentando o menor número absoluto de focos desde 2019. Até o dia 22 de agosto, o país registrou 39.740 focos, uma queda substancial de 59% em relação ao mesmo período do ano anterior, embora algumas regiões, como o Pampa e a Caatinga, tenham visto um aumento nos índices.
A melhora nos dados é atribuída ao retorno das chuvas e à diminuição do uso do fogo para preparo de terrenos, especialmente na Amazônia. Em São Paulo, a Defesa Civil registrou uma queda de 75% nos focos na primeira quinzena de agosto, resultado de investimentos em monitoramento e treinamento das equipes locais. No entanto, a seca continua a afetar diversas regiões do Brasil, com a Caatinga nordestina enfrentando Seca Extrema.
As implicações desse cenário são significativas para a gestão ambiental e a agricultura no país. A redução dos focos de queimadas pode indicar uma maior eficácia nas políticas de combate ao fogo, mas a persistência da seca em várias regiões requer atenção contínua das autoridades. O monitoramento das condições climáticas e a implementação de estratégias eficazes são essenciais para mitigar os impactos das queimadas e da seca no Brasil.