Na segunda-feira (18), os advogados Leonardo Guimarães Salles, Leandro Guimarães Salles e Henrique Vieira Pereira deixaram a defesa do empresário Renê da Silva Nogueira Junior, de 47 anos, que está preso preventivamente desde o dia 11 em Belo Horizonte. Nogueira Junior é investigado pela morte a tiros do gari Laudemir de Souza Fernandes, que foi atingido após o empresário se irritar com a presença de um caminhão de lixo que bloqueava a rua. Segundo testemunhas, ele ameaçou atirar na motorista do caminhão e, ao ser confrontado por Laudemir e outros garis, disparou contra a vítima, que não sobreviveu aos ferimentos.
A polícia prendeu Nogueira Junior enquanto ele se exercitava em uma academia no bairro Estoril e confirmou que a arma utilizada no crime pertence à sua esposa, a delegada Ana Paula Balbino Nogueira. Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, porte ilegal de arma e ameaça. A saída dos advogados do caso pode indicar uma mudança na abordagem legal do empresário, que nega ser o autor do disparo fatal e agora enfrenta um cenário jurídico complexo e potencialmente devastador.
