Um advogado de 34 anos, suspeito de enviar vídeos íntimos para sua filha de 16 anos, foi transferido para o Presídio Advogado Brito Alves, em Arcoverde, Pernambuco, no último sábado (30). A prisão preventiva foi determinada pela Justiça após o investigado descumprir medidas cautelares, incluindo a instalação de uma tornozeleira eletrônica. O advogado havia sido preso em flagrante em 16 de agosto, mas liberado no dia seguinte para cumprir as medidas da Lei Maria da Penha.
A investigação revela que o advogado enviou mensagens de teor sexual à adolescente, insistindo para que ela visualizasse os arquivos e pedindo que não contasse a ninguém. Após o descumprimento das medidas cautelares e relatos de consumo de álcool, o delegado responsável comunicou o juiz, resultando na nova prisão. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também abriu uma representação contra ele no Tribunal de Ética e Disciplina.
O caso destaca a gravidade das acusações de abuso e a necessidade de proteção às vítimas. A identidade do advogado não foi divulgada para preservar a vítima, mas a situação gerou repercussão significativa nas redes sociais e entre os familiares da adolescente, que relataram uma relação distante entre pai e filha. As autoridades continuam a investigar o caso, que levanta questões sobre a responsabilidade parental e a proteção legal de menores.