O advogado Martin De Luca, que atua para a Trump Media e a Rumble, recebeu uma série de ameaças em seu celular após seu número ser exposto em um relatório da Polícia Federal. O documento, que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro por coação e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, foi disponibilizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e continha dados sensíveis de várias pessoas envolvidas, incluindo Bolsonaro, que está sob prisão domiciliar.
Após a divulgação do relatório, De Luca recebeu dezenas de ameaças rápidas e coordenadas, o que levanta suspeitas sobre a origem das mensagens. A situação é ainda mais delicada devido ao fato de que o advogado já havia movido ações contra o ministro Alexandre de Moraes nos Estados Unidos, acusando-o de censura. A Polícia Federal defende que a inclusão de todos os dados relevantes é essencial para a investigação.
As ameaças recebidas por De Luca não apenas colocam em risco sua segurança pessoal e familiar, mas também levantam questões sobre a legalidade do vazamento de informações pessoais no Brasil. A Procuradoria-Geral da República deve se manifestar sobre o caso, enquanto a Polícia Federal continua a investigar as interações entre Bolsonaro e De Luca, que incluem ataques ao STF e tentativas de deslegitimar o Judiciário brasileiro.