A advogada Luciana de Almeida Marnoto, de 55 anos, e Gabriel Marraccini Henrique Lopes, de 24, foram condenados pelo homicídio do auditor fiscal Sérgio Armando Gomes Ferreira, ocorrido em 14 de novembro de 2019, em Santos, SP. O julgamento, realizado na última quarta-feira (20), concluiu que ambos participaram do crime, que foi inicialmente cometido por Guilherme Marnoto de Alvarenga, filho de Luciana, já condenado a 16 anos de prisão. A Justiça impôs penas de 22 anos para Luciana e 16 anos e 6 meses para Gabriel, determinando a prisão imediata em regime fechado.
Durante o julgamento, a defesa de Luciana alegou sua inocência, afirmando que ela não induziu o filho a cometer o crime e que ele assumiu toda a responsabilidade. Já a defesa de Gabriel argumentou que ele não estava presente na cena do crime e que não havia provas suficientes para sua condenação. Apesar das alegações, os jurados consideraram que houve participação dos réus no homicídio, levando à condenação.
As implicações desse caso são significativas, uma vez que expõem questões sobre a dinâmica familiar e a influência nas decisões criminosas. A defesa já anunciou planos de recorrer da decisão, o que pode prolongar o processo judicial. Além disso, o caso levanta debates sobre a segurança pública e a necessidade de medidas mais rigorosas contra crimes violentos em áreas urbanas como Santos.