A Justiça da Colômbia condenou, nesta quarta-feira (27), um adolescente de 15 anos a sete anos de prisão em um centro de atendimento especializado. O jovem foi responsável pelo assassinato do senador e pré-candidato à presidência Miguel Uribe Turbay, ocorrido durante um comício em Bogotá no dia 7 de junho. Ele se declarou culpado de tentativa de homicídio e outras acusações relacionadas a armas de fogo, após ser convencido por supostos mentores a realizar o ataque.
Os promotores revelaram que o adolescente recebeu uma arma antes de se dirigir ao local do comício, onde atirou em Uribe, que foi hospitalizado e faleceu algumas semanas depois. O jovem fugiu, mas foi capturado pela equipe de segurança do senador e levado às autoridades. A condenação do menor destaca não apenas a violência política na Colômbia, mas também as complexas dinâmicas que cercam a segurança dos políticos no país.
A morte de Miguel Uribe, um político influente e crítico do governo atual, gera preocupações sobre a segurança política na Colômbia e o impacto que sua ausência terá nas próximas eleições. Uribe era visto como uma figura emergente entre os jovens políticos e sua trajetória estava intimamente ligada à história política do país, marcada por tragédias familiares e desafios contínuos. A situação levanta questões sobre o futuro da política colombiana e a necessidade de medidas mais eficazes para proteger líderes políticos.