As ações do Banco do Brasil (BBAS3) enfrentam nova queda nesta quinta-feira, 21 de agosto de 2025, com uma desvalorização de 1,16%, cotadas a R$ 19,63. O movimento ocorre em meio a um impasse sobre a Lei Magnitsky e o bloqueio de um cartão de crédito do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que gerou apreensão no mercado financeiro. A situação é agravada por um resultado fraco do banco no segundo trimestre e pela incerteza sobre a aplicabilidade de leis estrangeiras no Brasil.
O bloqueio do cartão, conforme reportado pelo jornal Valor Econômico, foi uma consequência das sanções dos Estados Unidos e levantou questões sobre a segurança jurídica para instituições financeiras que operam internacionalmente. O Banco do Brasil não se manifestou sobre o caso, enquanto outras instituições consultadas mantiveram sigilo bancário em relação à situação de Moraes. A decisão do ministro Flávio Dino, que afirmou que leis estrangeiras não se aplicam a brasileiros no Brasil, também contribuiu para a instabilidade no setor.
As repercussões desse episódio podem ser significativas para o Banco do Brasil e outras instituições financeiras, que já estavam buscando orientações legais sobre a questão. A pressão internacional e as incertezas jurídicas podem levar a uma nova rodada de discussões entre os bancos e seus advogados, especialmente considerando que o Banco do Brasil é responsável pela folha de pagamento dos servidores federais. A situação continua a ser monitorada por investidores e analistas em busca de sinais de estabilidade no mercado financeiro.