As ações da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) sofreram uma forte desvalorização de 17,3% nesta quinta-feira, 7 de setembro, após a divulgação de resultados financeiros abaixo das expectativas do mercado. Às 12h28, os papéis estavam cotados a R$ 3,73, marcando a maior queda entre as empresas que apresentaram balanços recentemente.
No segundo trimestre de 2025, a CBA reportou um EBITDA ajustado de R$ 189 milhões, o que representa uma queda de 56% em relação ao trimestre anterior e 44% na comparação anual. O resultado ficou bem abaixo da previsão de R$ 298 milhões, que já era considerada pessimista. A empresa atribuiu a discrepância a paradas inesperadas para manutenção em sua refinaria de alumina, que elevaram os custos de produção.
O Bradesco BBI e o Itaú BBA destacaram que a produtividade da CBA deve continuar pressionada ao longo do segundo semestre, com riscos adicionais para as estimativas de EBITDA e geração de caixa em 2025. Apesar das dificuldades, ambos os bancos mantiveram recomendações de compra para as ações da companhia, com preços-alvo de R$ 10 e R$ 7, respectivamente. A XP Investimentos também avaliou os resultados como fracos, prevendo um fluxo de caixa livre negativo devido ao aumento dos custos e investimentos em manutenção.