O ABC do Nordeste, uma variante do alfabeto brasileiro, tem sido utilizado na alfabetização de crianças desde a década de 1950. Essa versão, que atribui nomes diferentes a algumas consoantes, como ‘Fê’ para ‘F’ e ‘Guê’ para ‘G’, é considerada mais prática por educadores, facilitando o aprendizado inicial nas salas de aula. Professores como Liane Castro e Ana Paula Capistrano destacam que essa abordagem torna o processo de alfabetização mais intuitivo e acessível para os alunos.
A história do ABC do Nordeste remonta ao período imperial, quando manuais didáticos começaram a sugerir nomes que se aproximavam dos sons das letras. Essa prática foi amplamente disseminada no Brasil, especialmente com o apoio de educadores como Abílio César Borges. Apesar de menos conhecida, essa variante não é menos oficial, sendo reconhecida em dicionários e utilizada em diversas escolas do país.
As implicações do uso do ABC do Nordeste na educação são significativas, pois ele pode contribuir para um aprendizado mais eficaz e inclusivo. À medida que as crianças se familiarizam com os sons e nomes das letras, elas desenvolvem uma compreensão mais sólida da língua. A adoção dessa variante pode ajudar a reduzir confusões comuns entre os alunos e facilitar a transição para o aprendizado formal da leitura e escrita.