A WEG (WEGE3) apresenta seu balanço do segundo trimestre nesta quarta-feira, 23 de agosto, com a expectativa de um lucro líquido de R$ 1,7 bilhão, representando um crescimento de 10% em relação ao trimestre anterior. O mercado aguarda uma melhora nas margens, que foram um ponto de atenção no último resultado da empresa. O BTG Pactual destaca que não se espera a repetição da decepção com as margens observada no primeiro trimestre, embora o crescimento da receita continue sendo um tema central entre os investidores.
A análise de Leonardo Andreoli, da Hike Capital, revela que um investimento de R$ 10 mil na WEG há 20 anos teria se valorizado para R$ 482.386,36, uma impressionante alta de 4.724%. Mesmo em períodos mais curtos, como 15 e 10 anos, os investidores também registraram ganhos significativos, com valorização de 2.023% e 527%, respectivamente. No entanto, no curto prazo, a ação da empresa sofreu um recuo de 10%, resultando em uma perda de quase R$ 1.000 para quem investiu R$ 10 mil recentemente.
Nos últimos seis meses, as ações da WEG caíram 25%, influenciadas por tarifas dos EUA contra o Brasil e questões cambiais. Apesar disso, o JPMorgan acredita que o pior já passou e vê a queda como uma oportunidade de compra. O banco ressalta que os múltiplos atuais limitam o potencial de queda e indicam possíveis ganhos no médio prazo, mesmo que os resultados do 2T não sejam um gatilho imediato para recuperação. A expectativa é de que o posicionamento da empresa esteja leve, após três trimestres de correções nos resultados.