Thales Bretas, viúvo do humorista Paulo Gustavo, foi alvo de um golpe conhecido como 'golpe da maquininha' enquanto se deslocava para um jantar na zona sul do Rio de Janeiro. O incidente ocorreu quando ele e uma amiga entraram em um táxi que, na verdade, era conduzido por um criminoso. Ao se aproximarem do destino, o suposto taxista alegou que o carro estava superaquecido e pediu que eles saíssem do veículo, o que se revelou uma encenação para aplicar o golpe.
Durante a corrida, o golpista utilizou uma maquininha de cartão adulterada, sem visor, e solicitou que Thales utilizasse o cartão físico em vez do pagamento por aproximação. Após a transação, o motorista acelerou e fugiu, deixando Bretas sem perceber o golpe até receber uma notificação de compra no valor de R$ 4.215, bem acima do preço da corrida.
Thales reconheceu o criminoso ao ver uma reportagem na televisão, onde o suspeito, Daniel de Souza Alves, foi preso após tentar aplicar o mesmo golpe em outra vítima. Especialistas em segurança pública alertam que esse tipo de crime tem se proliferado, com os golpistas conseguindo aplicar múltiplos golpes em um único dia, reduzindo o risco de serem capturados. O caso de Thales destaca a vulnerabilidade dos passageiros em situações de distração ou pressa, facilitando a ação dos criminosos.