O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, manifestou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (21 de julho de 2025). Em uma publicação no X (ex-Twitter), Orbán incentivou Bolsonaro a "continuar lutando" contra o que ele classificou como "julgamentos com motivações políticas". A declaração ocorre em meio a um contexto de crescente tensão política no Brasil.
Orbán se pronunciou após a Polícia Federal (PF) realizar mandados de busca e apreensão na residência de Bolsonaro em Brasília e na sede do PL, na última sexta-feira (18 de julho). A operação, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, resultou em restrições significativas para o ex-presidente, incluindo a imposição de uma tornozeleira eletrônica e a proibição de acesso a embaixadas.
Em fevereiro de 2024, Bolsonaro já havia buscado refúgio na embaixada da Hungria em Brasília, onde permaneceu por duas noites após ter seu passaporte retido pela PF. Na ocasião, sua defesa alegou que a visita tinha como objetivo manter contatos com autoridades do país europeu. A situação atual levanta questões sobre a liberdade política e as medidas judiciais em curso no Brasil.