O major-general Mikhail Gudkov, vice-comandante-chefe da Marinha russa, foi morto por forças ucranianas na região de Kursk, na Rússia, na quinta-feira, 3 de julho de 2025. A confirmação da morte foi feita por Oleg Kozhemyako, governador da região de Primorsky, que destacou a importância do oficial nas operações militares. O Ministério da Defesa da Rússia também confirmou o falecimento, informando que Gudkov foi abatido durante ações de combate na área.
Nomeado para o cargo em março de 2025 pelo presidente Vladimir Putin, Gudkov havia liderado a 155ª brigada, que atuou em território ucraniano e foi acusada de crimes de guerra, incluindo o assassinato de civis em cidades como Bucha, Irpin e Gostomel. O Exército ucraniano e o Serviço de Guarda de Fronteira do Estado da Ucrânia alegaram que a brigada sob seu comando esteve envolvida em execuções de prisioneiros de guerra.
Em seu comunicado, Kozhemyako descreveu Gudkov como um “guerreiro de vontade forte” e expressou pesar pela perda de um oficial que, segundo ele, cumpriu seu dever ao lado de seus companheiros soldados. A Rússia, por sua vez, continua a negar as acusações de crimes de guerra, apesar das evidências apresentadas por investigadores ucranianos e internacionais.