Durante os meses de julho e agosto, as temperaturas em Israel variam entre 30 e 35 graus Celsius, com registros que podem ultrapassar os 40 graus em regiões como o Vale do Rio Jordão e o Mar Morto. Este período, marcado por um céu azul sem nuvens, traz desafios adicionais para as famílias israelenses, especialmente em um contexto de guerra que mobiliza muitos pais na frente de combate. A combinação do calor intenso e das férias escolares exige criatividade e resiliência dos cidadãos para garantir o bem-estar das crianças.
Os israelenses costumam aproveitar o espaço público, organizando festas em parques e fazendo piqueniques nas praias. No entanto, a exposição prolongada ao calor é perigosa, levando muitos a buscar refúgio em shoppings e piscinas públicas. As atividades de férias, conhecidas como keitanot, são uma opção para os pais que podem arcar com os custos, mas após o dia 10 de agosto, o lazer se torna responsabilidade exclusiva das famílias, intensificando a pressão sobre os pais.
Além das dificuldades internas, a busca por viagens ao exterior se intensifica. Com a economia afetada pela guerra e o turismo local se tornando caro, muitos israelenses optam por destinos próximos na Europa, como Grécia e Chipre. Contudo, a crescente hostilidade em várias cidades europeias em relação a israelenses, manifestada por boicotes e agressões, tem gerado preocupações sobre a segurança dos viajantes. Nos últimos dias, relatos de incidentes em destinos populares reforçam a necessidade de cautela entre os turistas israelenses.