A Universidade Columbia, localizada em Nova York, anunciou na quarta-feira (23 de julho de 2025) um acordo com o governo do presidente Donald Trump para resolver uma disputa sobre financiamento federal. A instituição, uma das mais renomadas dos Estados Unidos, concordou em pagar US$ 200 milhões ao longo de três anos em troca da restauração de bilhões de dólares em repasses públicos. O comunicado oficial da universidade destaca que o acordo preserva sua autonomia em questões acadêmicas, incluindo contratações de professores e admissões.
O acordo também inclui o pagamento de US$ 21 milhões para encerrar investigações da Comissão de Igualdade de Oportunidades de Emprego dos EUA. A nota emitida pela universidade afirma que a maioria das verbas federais que haviam sido suspensas em março de 2025 será restabelecida, permitindo o acesso a financiamentos futuros.
A suspensão dos repasses, que totalizavam US$ 400 milhões, ocorreu após alegações de que a universidade tolerava atos antissemitas em seu campus. Em 2024, Columbia enfrentou protestos de alunos que pediam o fim do apoio dos EUA a Israel, resultando em expulsões. Como parte do acordo, a universidade adotou a definição de antissemitismo da IHRA em suas políticas, o que permitirá investigações sobre discriminação com base nesse critério, além da criação de programas educacionais em parceria com organizações judaicas.