A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou nesta quinta-feira (24) que a União Europeia (UE) pediu à China que utilize sua influência para persuadir a Rússia a aceitar um cessar-fogo na guerra da Ucrânia, que completou três anos em fevereiro. A declaração foi feita durante uma cúpula econômica em Pequim, onde Von der Leyen se reuniu com o presidente chinês, Xi Jinping.
Von der Leyen expressou as preocupações da UE sobre o conflito e enfatizou a importância de um cessar-fogo e de negociações de paz para acabar com o derramamento de sangue. "A forma como a China continuará a se posicionar em relação à guerra de Putin será um fator determinante para nossas relações daqui em diante", afirmou a presidente da Comissão Europeia.
A solicitação da UE ocorre um dia após o terceiro encontro de negociações diretas entre Ucrânia e Rússia, que não resultou em avanços significativos. Ambas as partes demonstraram pessimismo quanto a um desfecho positivo no curto prazo, apesar das pressões internacionais, incluindo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por um cessar-fogo imediato.
A China, que tem se aproximado da Rússia nos últimos meses, mantém uma posição oficial de neutralidade em relação ao conflito, iniciado em fevereiro de 2022 com a invasão russa. O governo chinês já negou acusações de fornecer armas à Rússia ou enviar combatentes para o conflito.