Neste sábado (5), a Ucrânia anunciou ter realizado um ataque à base aérea de Borisoglebsk, localizada na região russa de Voronezh. O Estado-Maior ucraniano informou que a instalação é utilizada por caças russos, incluindo os modelos Su-34, Su-35S e Su-30SM. O ataque, segundo a Ucrânia, resultou na destruição de um depósito de bombas planadoras e um avião de treino, além de danos a outros aeronaves, conforme relatado pela agência de notícias Associated Press.
Enquanto isso, a Rússia intensificou seus bombardeios sobre a Ucrânia, disparando 322 drones durante a noite, dos quais 157 foram interceptados. A região ocidental de Khmelnytsky foi identificada como o principal alvo dos ataques, embora o governador local tenha confirmado que não houve vítimas ou danos significativos. O aumento das ofensivas aéreas russas coincide com os maiores ataques aéreos desde o início da invasão em fevereiro de 2022.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, destacou a importância de uma conversa recente com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na qual discutiram o fortalecimento das defesas aéreas ucranianas e a produção conjunta de armamentos. Em meio a essa situação, os Estados Unidos suspenderam algumas remessas de ajuda militar, incluindo mísseis de defesa aérea, o que levanta preocupações sobre a capacidade de resposta da Ucrânia frente aos ataques russos.
Desde o início do conflito, a guerra já causou dezenas de milhares de vítimas civis e militares, e a Ucrânia continua a buscar formas de reduzir a capacidade militar da Rússia, ao mesmo tempo em que se defende de intensos bombardeios.