O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua esposa Melania chegaram ao Texas nesta sexta-feira (11) para uma visita às áreas afetadas por inundações devastadoras que resultaram na morte de pelo menos 120 pessoas. A tragédia ocorreu após chuvas torrenciais no dia 4 de julho, que provocaram inundações repentinas, especialmente no condado de Kerr, onde 96 vítimas, incluindo 36 crianças, foram registradas. Trump expressou sua solidariedade às famílias das vítimas, afirmando que o ocorrido é "algo horrível".
A visita acontece em meio a críticas sobre a resposta das autoridades à catástrofe e os cortes orçamentários propostos pela administração Trump, que afetaram os sistemas de alerta e resgate. Durante a visita, o presidente evitou comentar sobre o impacto de suas políticas na gestão da crise, descrevendo a situação como uma "catástrofe" inesperada. A chefe do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, defendeu a resposta das autoridades, classificando-a como "rápida e eficiente".
Entretanto, relatos indicam que as operações de resgate da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) foram prejudicadas por obstáculos burocráticos, resultando em atrasos na emissão de alertas de emergência. O xerife do condado de Kerr, Larry Leitha, revelou que os alertas de "código vermelho" foram enviados com atraso, o que pode ter contribuído para a tragédia. A Casa Branca já havia enfrentado críticas sobre os cortes orçamentários que afetaram a confiabilidade dos serviços meteorológicos, mas a porta-voz presidencial defendeu a precisão das previsões emitidas pelo Serviço Nacional de Meteorologia.