O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (28) que nunca teve o privilégio de visitar a ilha de Jeffrey Epstein, empresário condenado por abusos sexuais. Durante uma viagem à Escócia, Trump declarou que recusou um convite de Epstein, considerando isso um dos seus melhores momentos. A declaração surge em meio a tentativas de Trump de se desvincular das controvérsias políticas relacionadas ao caso Epstein.
Trump, que manteve uma relação próxima com Epstein na década de 1990 e início dos anos 2000, foi alertado por seu gabinete em maio que seu nome estava associado a Epstein, segundo o "Wall Street Journal". Embora tenha voado em seu avião particular pelo menos seis vezes entre 1991 e 2005, Trump nega ter estado na ilha de Epstein e não foi acusado de qualquer irregularidade.
A pressão sobre a Casa Branca tem aumentado, com apoiadores e opositores exigindo mais informações sobre a investigação do Departamento de Justiça relacionada a Epstein. Recentemente, a Procuradora-Geral Pam Bondi havia prometido divulgar materiais adicionais, mas o Departamento de Justiça reverteu essa decisão, alegando não haver evidências suficientes para continuar a investigação. Trump, por sua vez, classificou as alegações como uma "farsa" e criticou a forma como os democratas têm tratado o caso.