O ex-presidente Donald Trump se distanciou de aliados conservadores que pedem maior transparência sobre o caso Jeffrey Epstein, após um aumento da pressão entre congressistas republicanos para que o Departamento de Justiça libere documentos relacionados ao escândalo. Em uma postagem na rede Truth Social, Trump chamou os ex-apoiadores de 'fracos' e os acusou de serem manipulados pelos democratas, afirmando que não deseja mais o apoio de quem acredita na 'fraude Jeffrey Epstein'.
O caso Epstein, que envolve acusações de crimes sexuais e a morte do financista em 2019, voltou a ser tema de debate público. Entre os defensores da divulgação dos documentos estão o presidente da Câmara, Mike Johnson, e o ex-vice-presidente Mike Pence, que pedem a liberação de informações 'críveis' e a abertura de todos os arquivos da investigação, respectivamente. A deputada Marjorie Taylor Greene e o deputado Thomas Massie lideram uma iniciativa para forçar a votação de uma petição que exige a liberação dos documentos, com previsão para setembro.
Apesar da movimentação no Congresso, o presidente do Comitê de Supervisão da Câmara, James Comer, ainda avalia medidas legais e evita o uso de intimações. Trump, por sua vez, defende que o caso Epstein é uma tentativa dos democratas de desviar a atenção de sua administração e elogia a procuradora-geral Pam Bondi por não ter encontrado uma lista de clientes de Epstein. O debate também envolve Ghislaine Maxwell, associada de Epstein, que é alvo de pedidos para prestar depoimento público no Congresso.
Influenciadores conservadores, incluindo Elon Musk, expressaram apoio à proposta de Greene e Massie, enquanto a maioria da população considera insuficiente a quantidade de informações divulgadas sobre o caso. Congressistas afirmam que o tema tem dominado as demandas de seus eleitores, refletindo um clima de desconfiança em relação ao governo.