O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na segunda-feira (28) que encerrou sua amizade com o financista Jeffrey Epstein, expulso de seu clube privado na Flórida devido a traições. Trump afirmou que Epstein contratou pessoas que trabalhavam para ele, o que levou ao rompimento da relação, embora a Casa Branca tenha oferecido uma explicação diferente anteriormente, alegando que Epstein foi expulso por seu comportamento inadequado.
Durante uma coletiva de imprensa na Escócia, ao lado do primeiro-ministro britânico Keir Starmer, Trump declarou que a situação com Epstein era uma "história antiga" e que ele se sentiu traído após o financista agir de forma inadequada. Trump enfatizou que estava satisfeito com sua decisão de expulsar Epstein, que se suicidou em 2019 enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual.
O caso de Epstein continua a gerar controvérsias, com Trump e seus aliados clamando por transparência nas investigações. O vice-presidente JD Vance, em visita a Ohio, defendeu a posição de Trump, afirmando que o presidente deseja a divulgação de informações relacionadas ao caso. Vance também se comprometeu a buscar total transparência, apesar de um juiz federal ter negado um pedido de divulgação de transcrições do grande júri sobre Epstein.
Trump, que já havia afirmado que não falava com Epstein há 15 anos, negou ter contribuído para homenagens ao financista, que incluem cartas e desenhos em seu 50º aniversário. A situação continua a ser um tema delicado para Trump e seus aliados, que enfrentam protestos e críticas em relação ao caso Epstein.