São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 8, a retomada do envio de armas à Ucrânia, além de considerar novas sanções contra a Rússia. Durante uma coletiva na Casa Branca, Trump expressou descontentamento com o presidente russo, Vladimir Putin, afirmando que as declarações do líder russo são incoerentes e que as baixas na guerra já somam 7 mil por semana. "Putin está matando muitas pessoas, e muitas delas são seus soldados", declarou Trump.
Após uma breve suspensão na entrega de armamentos, que incluía interceptadores de defesa aérea e mísseis guiados, Trump ressaltou a necessidade de apoiar a Ucrânia em sua defesa. "Eles precisam ser capazes de se defender. Vamos enviar mais algumas armas, principalmente defensivas", afirmou. A mudança de postura do presidente americano ocorre em meio a um aumento das críticas à Rússia, especialmente após recentes ataques aéreos em Kiev.
A decisão de Trump de retomar a ajuda militar à Ucrânia marca uma inflexão em sua política externa, que anteriormente era marcada por ceticismo em relação ao apoio aos ucranianos. Apesar do apoio de alguns membros do Partido Republicano, como o senador Mitch McConnell, há preocupações sobre a falta de uma estratégia clara na Casa Branca, que pode comprometer a liderança global dos EUA. O governo ucraniano, por sua vez, expressou gratidão pela ajuda, mas considerou o número de interceptadores Patriot prometidos como insuficiente para suas necessidades de defesa.