O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou na quinta-feira (17 de julho de 2025) que o Departamento de Justiça torne públicos "todos os depoimentos pertinentes" relacionados ao bilionário Jeffrey Epstein, acusado de tráfico sexual e abuso de menores. A decisão foi anunciada em sua conta na rede social Truth Social, onde Trump criticou a atenção excessiva dada ao caso por parte da mídia e dos democratas, afirmando que "essa farsa deve acabar agora mesmo".
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, manifestou apoio à medida e afirmou estar "pronta" para acionar a Justiça para garantir a divulgação das transcrições dos depoimentos. A iniciativa de Trump ocorre em um contexto de crescente pressão política, especialmente após críticas de aliados republicanos sobre sua gestão em relação ao caso Epstein.
Trump, que já havia prometido durante sua campanha de 2024 a liberação de registros relacionados a Epstein, também se defendeu de acusações de envolvimento com o bilionário. Recentemente, Elon Musk insinuou que Trump poderia estar implicado em documentos não divulgados, mas o ex-presidente negou qualquer irregularidade. Epstein, que foi preso em julho de 2019 e encontrado morto na prisão em agosto do mesmo ano, é acusado de liderar uma rede de exploração sexual, em parceria com Ghislaine Maxwell.
Além disso, uma reportagem do The Wall Street Journal revelou que Trump enviou uma carta de aniversário a Epstein em 2003, o que gerou polêmica. Trump desmentiu a história e afirmou que pretende processar o jornal. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, também se manifestou sobre o caso, publicando um vídeo satírico em sua conta no X, ironizando a relação entre Trump e Epstein.