O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou que seu nome esteja associado aos arquivos do escândalo sexual envolvendo o bilionário Jeffrey Epstein. Em declarações feitas a repórteres na terça-feira (15), Trump expressou sua perplexidade em relação ao interesse público no caso, afirmando que não compreende a fascinação em torno do assunto. "Ele (Epstein) já morreu há muito tempo… Não entendo qual é o interesse ou o fascínio", disse Trump durante uma entrevista à rede de TV ABC.
As declarações de Trump contrastam com suas posições anteriores, quando, durante sua campanha eleitoral, ele prometeu liberar documentos relacionados ao caso. Em setembro, ele chegou a comentar que era "muito estranho" que uma lista de nomes não tivesse sido divulgada até então. No entanto, na última semana, o Departamento de Justiça dos EUA anunciou que não havia qualquer lista, gerando frustração entre seus apoiadores, que acusaram o governo de acobertamento.
O escândalo de Epstein, que envolveu o abuso de dezenas de meninas menores de idade, continua a gerar controvérsia e especulação. Trump, por sua vez, atribuiu a criação de rumores sobre sua suposta ligação ao caso a figuras como o ex-diretor do FBI, James Comey, e os ex-presidentes Barack Obama e Joe Biden. Em resposta a críticas, ele chamou a chamada "lista de Epstein" de "farsa" e "bobagem", reafirmando sua inocência em relação ao escândalo.