O governo de Donald Trump apresentou nesta quarta-feira (23) o 'America's AI Action Plan: Winning the Race', uma estratégia de inteligência artificial (IA) destinada a assegurar a liderança dos Estados Unidos sobre a China no setor tecnológico. O documento, que possui 28 páginas, delineia um plano baseado em três pilares: acelerar a inovação, construir infraestrutura e liderar a diplomacia e segurança internacional em IA.
Entre as principais propostas do plano, está a eliminação de regulamentações que possam ser vistas como obstáculos ao avanço tecnológico. O governo argumenta que os EUA precisam inovar rapidamente para se manter à frente de seus concorrentes, como a China, e que barreiras regulatórias devem ser removidas para permitir que o setor privado avance sem entraves. O documento também critica legislações restritivas em outros países, incluindo a Europa e o Brasil.
Além disso, o plano sugere que o governo federal contrate apenas empresas que garantam a objetividade de seus sistemas de IA, eliminando referências a temas como desinformação e mudança climática dos guias de gestão de riscos. A estratégia também propõe facilitar a construção de infraestrutura necessária para o desenvolvimento de IA, como data centers e fábricas de semicondutores, ao relaxar regulamentações ambientais.
O impacto ambiental dessas iniciativas, especialmente em relação ao consumo de água e energia, é uma preocupação crescente entre especialistas. O governo Trump, no entanto, parece priorizar a velocidade de implementação das tecnologias de IA em detrimento de considerações ambientais, o que poderá gerar debates acalorados sobre a sustentabilidade dessas práticas no futuro.
