O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que eleva a tarifa sobre produtos brasileiros para 50%, a mais alta já aplicada contra o Brasil. A medida foi anunciada no dia 2 de abril, durante o chamado 'Dia da Libertação', e se insere em uma estratégia protecionista do governo americano, que visa incentivar a produção interna. Além do Brasil, outros países também foram afetados por tarifas adicionais, mas o Brasil é o mais impactado, com 35,9% de suas exportações para os EUA sujeitas à nova taxação.
Simultaneamente, Trump anunciou sanções ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, utilizando a Lei Magnitsky, que permite a punição de violadores de direitos humanos. As sanções incluem o bloqueio de bens nos EUA e a proibição de entrada no país. O governo americano justifica as medidas alegando que o Brasil representa uma ameaça à segurança nacional e que Moraes teria agido de forma arbitrária ao restringir a liberdade de expressão.
Os setores mais afetados pela nova tarifa incluem café, carne, cacau, frutas e açúcar, embora produtos como suco de laranja e celulose tenham sido isentos. Especialistas apontam que a tarifa média sobre as exportações brasileiras deve ficar em torno de 30%, considerando as isenções aplicadas. A decisão de Trump marca um aumento significativo nas tensões entre os EUA e o Judiciário brasileiro, com implicações diretas nas relações comerciais entre os países.