O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações contraditórias sobre o futuro de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), durante reuniões em Washington. Na noite de terça-feira (15), Trump afirmou a parlamentares republicanos que pretendia demitir Powell, mas na manhã seguinte, negou qualquer plano de demissão, afirmando que "não estamos planejando isso" e que a situação é "altamente improvável".
Essas declarações geraram especulações e tensões sobre a interferência política na autoridade monetária dos EUA, impactando negativamente os mercados financeiros. O principal ponto de discórdia entre Trump e Powell é a política de juros, com o ex-presidente pressionando por cortes mais rápidos, enquanto o chefe do Fed defende cautela devido aos efeitos da política comercial de Trump sobre a economia.
Embora a demissão de Powell seja legal, a legislação americana exige má conduta grave para tal ação, e não há precedentes claros que permitam ao presidente demitir o chefe do Fed sem justificativas robustas. A situação levanta questões sobre a independência do banco central e o papel do Congresso em permitir ou não essa interferência em uma das instituições financeiras mais importantes do mundo.