O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi informado em maio que seu nome constava entre os centenas mencionados em documentos do Departamento de Justiça relacionados a Jeffrey Epstein, magnata financeiro acusado de tráfico sexual de menores, encontrado morto na prisão em 2019. A informação foi divulgada pelo Wall Street Journal, que relatou que a procuradora-geral Pam Bondi comunicou o fato ao presidente durante uma reunião de rotina.
A Casa Branca, em resposta à reportagem, classificou as informações como 'notícia falsa'. Um porta-voz do governo enfatizou que a inclusão de Trump nos documentos não implica qualquer irregularidade ou atividade criminosa, uma vez que o presidente nunca foi acusado em conexão com o caso Epstein. A relação entre Trump e Epstein, que se tornaram amigos na década de 1990, teria se deteriorado em 2004, segundo declarações do próprio presidente.
O governo Trump enfrenta crescente pressão para divulgar mais informações sobre Epstein, especialmente após promessas feitas durante a campanha presidencial de 2020. Recentemente, o Departamento de Justiça e o FBI esclareceram que não existe uma 'lista de clientes' de Epstein, conforme rumores que circulam há anos. Em paralelo, uma juíza na Flórida negou o pedido do Departamento de Justiça para tornar públicos os arquivos do tribunal relacionados ao caso.
A controvérsia em torno de Epstein, que morreu em circunstâncias consideradas suicídio enquanto aguardava julgamento, continua a gerar teorias de conspiração. A procuradora-geral Pam Bondi afirmou que os arquivos contêm informações sensíveis, incluindo pornografia infantil, que não deveriam ser divulgadas, e reforçou que nada nos registros justificava novas investigações ou processos.