O governo do ex-presidente Donald Trump está em busca de acordos comerciais com diversos países, visando evitar a implementação de tarifas mais altas programadas para entrar em vigor em 1º de agosto. A estratégia foi comunicada a parceiros comerciais significativos, que foram informados sobre a abertura para negociações.
Contudo, a definição de um "acordo comercial" sob a administração Trump se tornou um tema controverso. O presidente tem utilizado o termo para descrever arranjos que, tradicionalmente, seriam considerados limitados, como o acordo preliminar com o Reino Unido e um entendimento com o Vietnã, ambos sem detalhes claros divulgados ao público.
Além disso, Trump tem classificado a trégua comercial com a China como um "acordo", apesar de consistir apenas na reversão de tarifas já existentes. Durante uma reunião de gabinete, ele reconheceu que a ambição de firmar acordos com dezenas de países em um curto período pode ser irrealista, mas reafirmou que as cartas enviadas a nações como Coreia do Sul e Japão também constituem acordos.
A administração Trump, que já havia adotado uma abordagem semelhante em seu primeiro mandato, agora enfrenta o desafio de equilibrar a necessidade de acordos comerciais mais abrangentes com a pressão por soluções rápidas e simplificadas, enquanto se aproxima do prazo de 1º de agosto.