O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a elevação das tarifas protecionistas contra o Brasil para 50%, com vigência a partir de 1º de agosto de 2025. A medida, que visa impactar diretamente o setor exportador brasileiro, poderá resultar em perdas significativas para a economia nacional, especialmente nas áreas de petroquímica, agronegócio, fabricação de aeronaves e aço.
Atualmente, as exportações brasileiras para os EUA correspondem a cerca de 2% do PIB. Com a nova alíquota, espera-se uma redução nas vendas para o mercado americano, o que pode levar a uma valorização do dólar no Brasil, já em tendência de alta, devido à diminuição da oferta da moeda no país. Essa valorização do dólar pode provocar efeitos inflacionários na economia brasileira.
Além disso, caso o Brasil opte por implementar tarifas recíprocas, a inflação poderá aumentar ainda mais, resultando em um encarecimento das importações e, consequentemente, elevação dos custos ao longo da cadeia produtiva. Especialistas alertam que esses custos adicionais podem ser repassados ao consumidor final, afetando diretamente a população brasileira. Diante desse cenário, a negociação entre os governos se torna essencial para evitar uma escalada da situação.