O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participou neste domingo (13) da final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, entre Paris Saint-Germain e Chelsea, no MetLife Stadium, em East Rutherford, Nova Jersey. Acompanhado da primeira-dama, Melania Trump, e do presidente da FIFA, Gianni Infantino, Trump aproveitou o evento para conduzir reuniões diplomáticas com representantes do Catar, visando discutir negociações de paz na Faixa de Gaza.
Steve Witkoff, enviado especial do governo ao Oriente Médio, afirmou que o presidente está "esperançoso" por um cessar-fogo na região. A presença de Trump no evento esportivo ocorre em um momento em que ele intensificou seu envolvimento em questões internacionais, refletindo sua estratégia de utilizar grandes eventos como plataformas diplomáticas.
Entretanto, a presença do presidente foi marcada por vaias do público, especialmente quando sua imagem foi exibida durante a execução do hino nacional dos Estados Unidos. Para garantir a segurança do evento, foram implementadas medidas adicionais, como bloqueios e revistas intensificadas, que não haviam sido necessárias em partidas anteriores do torneio.
A visita de Trump à final do Mundial coincide com o primeiro aniversário de uma tentativa de assassinato que ele sofreu em um comício na Pensilvânia. Apesar da data simbólica, o presidente não fez homenagens públicas, limitando-se a uma entrevista gravada para a Fox News, exibida no dia anterior. Desde o início de seu mandato, Trump tem utilizado eventos esportivos para se conectar com o público, tendo participado de diversas competições ao longo do ano.