O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que estabelece tarifas de 50% sobre produtos importados do Brasil, com a implementação prevista para o dia 6 de agosto. No entanto, a medida trouxe uma lista de exceções que exclui itens cruciais para a economia brasileira, como aviões, helicópteros, suco de laranja, celulose, madeira, móveis, cobre, aço, ferro, alumínio, energia, combustíveis, castanhas e fertilizantes.
Além disso, há a possibilidade de novas exclusões, incluindo café e manga, conforme mencionado pelo secretário de Comércio, Howard Lutnik, que argumentou que esses produtos não são cultivados nos Estados Unidos. A decisão foi recebida com alívio por diversos setores da economia brasileira, que temiam um impacto severo devido ao aumento das tarifas.
Apesar das exceções, setores como pescados e carne expressam preocupação com as novas tarifas. Negociadores brasileiros, tanto do setor privado quanto do governo, avaliam que o impacto econômico será significativamente reduzido, mas ainda é necessário identificar quais produtos permanecem sob as novas tarifas e como o governo pode auxiliar na adaptação para novos mercados.