O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (14) que poderá impor 'tarifas severas' à Rússia caso o governo de Vladimir Putin não chegue a um cessar-fogo na Ucrânia em até 50 dias. A declaração foi feita durante uma reunião com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, onde Trump também confirmou o envio de novos armamentos às tropas ucranianas, reafirmando o apoio dos EUA a Kiev.
Esta postura representa uma mudança significativa na abordagem de Trump em relação a Putin desde o início de seu segundo mandato, que começou no final de janeiro. Durante sua campanha presidencial, Trump havia se posicionado como um mediador capaz de resolver o conflito em 24 horas, mas agora adota uma linha mais dura contra a Rússia, evidenciando uma reaproximação com o governo ucraniano.
Em fevereiro, Trump já havia demonstrado confiança em Putin e sugerido a reintegração da Rússia ao G7, mas a nova ameaça de tarifas indica uma mudança na estratégia, focando em pressões econômicas para forçar um acordo de paz. O presidente americano também mencionou que conversou com Putin por telefone, destacando a importância de iniciar negociações com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
A tensão entre os líderes se intensificou, especialmente após um incidente no Salão Oval, onde Trump e Zelensky discutiram a confiança nas promessas de Putin. A situação continua a evoluir, com a comunidade internacional atenta às próximas ações dos EUA e suas implicações para a guerra na Ucrânia.