Nesta terça-feira (8), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou suas ameaças tarifárias, incluindo países membros do Brics, ao acusá-los de adotar uma política 'antiamericana'. As novas taxas, que afetam também nações da Ásia e a África do Sul, foram anunciadas antes do prazo final de negociação estipulado por Trump, que se estende até 1º de agosto. Como consequência, o dólar subiu 1% em relação ao real, refletindo a instabilidade no mercado.
Além das tarifas, Trump anunciou uma taxação de 50% sobre o cobre importado e ajustes nas alíquotas de semicondutores e produtos farmacêuticos, com a possibilidade de uma taxa de até 200% para medicamentos, embora tenha concedido um ano para que as empresas se adaptem. Essas medidas geraram preocupação entre investidores e analistas, que temem um aumento na volatilidade dos mercados.
No Brasil, o Banco Central, liderado por Gabriel Galípolo, reafirmou seu compromisso com a meta de inflação de 3%, mesmo diante de um cenário econômico desafiador. Durante a sessão, o dólar à vista caiu 0,63%, cotado a R$5,4466, enquanto o Ibovespa recuou 0,13%, fechando em 139.302,85 pontos. O desempenho das ações foi misto, com destaque para a queda de 4,06% da WEG, impactada pelas novas tarifas de Trump sobre o cobre.
Os mercados internacionais também apresentaram variações, com o S&P 500 e o Dow Jones registrando quedas, enquanto o Nasdaq teve leve alta. A volatilidade nas bolsas reflete a incerteza gerada pelas recentes declarações de Trump e suas implicações para o comércio global.