O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma declaração contundente nesta segunda-feira (28), afirmando que irá destruir o Irã caso o país decida reiniciar seu programa nuclear. A declaração ocorreu após um encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, onde Trump expressou preocupação com os "sinais desagradáveis" enviados por Teerã. Ele enfatizou que qualquer esforço nuclear do Irã será prontamente reprimido.
A ameaça de Trump surge em meio a um contexto de tensões crescentes, com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmando que o país continuará a desenvolver seu programa nuclear, especialmente o enriquecimento de urânio, apesar dos danos sofridos em suas instalações devido a bombardeios dos EUA. Araqchi destacou que o enriquecimento é uma conquista nacional e que o Irã não pode abrir mão desse direito em futuras negociações.
O acordo nuclear de 2015, que limitou o programa nuclear iraniano em troca de alívio nas sanções, foi encerrado em 2018, quando Trump retirou os Estados Unidos do pacto e reimpôs sanções. Araqchi afirmou que o Irã está aberto a conversas indiretas com os EUA, mas que qualquer acordo futuro deve incluir o direito ao enriquecimento de urânio. A tensão entre os dois países continua a crescer, refletindo um cenário internacional complexo e volátil.