O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou cartas a 24 países e à União Europeia, estabelecendo um prazo até 1º de agosto para que sejam firmados acordos comerciais, sob a ameaça de tarifas elevadas. As novas taxas, que variam em relação às anunciadas anteriormente, já impõem uma tarifa mínima de 10% sobre importações para a maioria das nações envolvidas.
O Brasil, por exemplo, enfrenta uma tarifa de 50% sobre produtos como petróleo e café, levando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a considerar a possibilidade de acionar a lei de reciprocidade econômica do país. Em contrapartida, Myanmar e Laos terão tarifas de 40%, enquanto o Camboja conseguiu reduzir sua tarifa de 49% para 36%, com o governo local buscando novas negociações.
Outros países, como Tailândia e Bangladesh, também foram impactados, com tarifas de 36% e 35%, respectivamente. O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, anunciou uma tarifa de 35% sobre produtos que não atendem ao acordo comercial da América do Norte. A situação continua a evoluir, com os países afetados buscando alternativas e estratégias para mitigar os impactos das novas tarifas.