O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações contundentes nesta terça-feira (22) ao afirmar que o ex-presidente Barack Obama cometeu "traição" e orquestrou um "golpe" de Estado para reverter sua vitória nas eleições de 2016. As afirmações ocorreram durante um encontro no Salão Oval com o presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., onde Trump foi questionado sobre um relatório da diretora da Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, que alega uma "conspiração traiçoeira" envolvendo Obama.
Trump afirmou que Obama, em colaboração com Hillary Clinton, estaria tentando liderar um golpe e insinuou que o ex-vice-presidente Joe Biden também estaria envolvido. O presidente indicou que a CIA e o FBI teriam participação no suposto plano e declarou que é hora de responsabilizar os envolvidos, chamando Obama de "chefe da gangue".
As declarações de Trump vêm à tona em um contexto de investigações sobre a interferência russa nas eleições de 2016, que, segundo um relatório do procurador especial Robert Mueller, não encontrou provas de conspiração entre Moscou e a campanha de Trump. Em resposta às acusações de Gabbard, Trump utilizou suas redes sociais para reforçar suas alegações, incluindo um vídeo criado por inteligência artificial que retrata Obama sendo preso por agentes do FBI.