Uma pesquisa da FEBRABAN revela que os brasileiros estão cada vez mais integrando suas finanças pessoais ao cotidiano das redes sociais. O estudo mostra que, em média, os usuários abrem o aplicativo bancário 4,7 vezes por dia, um ritmo semelhante ao de checar atualizações no WhatsApp. Além disso, 29% dos brasileiros desinstalam seus aplicativos bancários antes de sair de casa, um comportamento que reflete uma preocupação com a segurança e privacidade.
O uso do Pix, sistema de pagamentos instantâneos, também demonstra essa nova dinâmica. Após receber uma notificação de transferência, os correntistas levam apenas 18 segundos para abrir o aplicativo e verificar a transação. Oito em cada dez usuários capturam a tela do comprovante, transformando-o em um "recibo social" que é guardado ao lado de selfies e outros momentos do dia a dia.
As compras também estão sendo afetadas por esse novo comportamento. O pagamento por aproximação representa 31% das transações de crédito, enquanto 42% dos consumidores verificam seus extratos em até duas horas após a compra. O smartphone se tornou uma ferramenta essencial, com 54% dos usuários pesquisando preços online antes de finalizar uma compra na loja física.
Essas mudanças não são apenas reflexos de uma nova era digital, mas indicam uma transformação na forma como os brasileiros interagem com suas finanças. O aplicativo bancário agora funciona como uma linha do tempo do patrimônio, repleta de alertas e confirmações, refletindo a maneira como as redes sociais moldaram a percepção do dinheiro e das transações financeiras.