A adoção eficaz da inteligência artificial (IA) nas organizações exige uma transformação cultural profunda, conforme destacado por especialistas em um recente fórum no Brasil. A revista Forbes ressalta que muitas empresas ainda veem a IA como uma simples adição a sistemas existentes, resultando em resistência e baixo impacto. Para que a tecnologia realmente faça a diferença, é necessário repensar processos e promover uma integração entre áreas técnicas e operacionais.
A implementação de estruturas como escritórios de IA e hubs de inovação tem demonstrado que a abordagem mais eficaz é a da utilidade, em vez do convencimento. Quando os colaboradores percebem ganhos reais em produtividade e eficiência, a aceitação da IA se torna mais natural. O impacto vai além do técnico, atingindo também o aspecto humano, ao permitir que os funcionários realizem suas tarefas com mais qualidade e autonomia.
Embora a IA enfrente desafios em problemas complexos, seu avanço contínuo e a capacidade de aprender e se adaptar são inegáveis. A tecnologia já demonstra seu valor ao automatizar tarefas repetitivas e acelerar decisões. Para maximizar seu potencial, é crucial que as empresas orientem a IA com propósito e estratégia, garantindo que ela atenda a necessidades reais e promova uma integração eficaz entre pessoas e tecnologia. A transformação AI-First requer paciência e um envolvimento humano significativo, afastando-se da adoção superficial e do hype em torno da tecnologia.