A Telefônica Brasil, controladora da operadora Vivo, anunciou um desempenho positivo no segundo trimestre de 2025, com um aumento de 7,5% na receita total de serviços em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado superou as expectativas da XP Investimentos, que previa um crescimento mais modesto. O crescimento foi impulsionado pela expansão contínua dos serviços pós-pagos móveis e da fibra ótica, além do aumento na demanda por serviços digitais.
O EBITDA da Vivo também apresentou um crescimento significativo de 8,8% na comparação anual, atingindo uma margem de 40,5%. Apesar de um lucro líquido de R$ 1,34 bilhão, que representa um crescimento de 10% em relação ao ano anterior, o resultado ficou ligeiramente abaixo das expectativas do mercado, que esperava um lucro de R$ 1,37 bilhão. Esse desempenho foi impactado por despesas financeiras mais elevadas, relacionadas a ajustes de inflação.
Analistas do Itaú BBA e da Ativa Investimentos destacaram a consistência operacional da Vivo, com um modelo de negócios defensivo em meio à volatilidade econômica. Ambos reiteraram suas recomendações de compra, com preços-alvo de R$ 35 e R$ 31,50, respectivamente. O Bradesco BBI também avaliou positivamente os resultados, ressaltando o crescimento robusto da receita líquida e do EBITDA, especialmente no segmento de serviços móveis, que continua a apresentar um desempenho forte.
A XP Investimentos, por sua vez, destacou a qualidade da receita da Vivo, com a receita média por usuário (ARPU) móvel alcançando um recorde de R$ 31,1, e a taxa de cancelamento (churn) do FTTH atingindo um nível historicamente baixo de 1,46%. Esses indicadores reforçam a fidelidade dos clientes e o sucesso dos pacotes convergentes da operadora, consolidando uma visão positiva sobre o futuro da empresa.