As tarifas sobre produtos importados para os Estados Unidos sofreram alterações significativas desde que Donald Trump reassumiu a presidência. Desde abril, todos os produtos estão sujeitos a uma sobretaxa mínima de 10%, com previsões de aumento para os principais parceiros comerciais a partir de 1º de agosto. Trump anunciou tarifas de até 50% para mais de 80 países, embora tenha suspendido a implementação inicial para negociar acordos comerciais, resultando em apenas seis acordos firmados até o momento.
O Brasil, que inicialmente não estava na lista de alvos, agora enfrenta uma tarifa de 50%, em parte como retaliação a questões políticas relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Os vizinhos Canadá e México, que também são alvo das novas tarifas, estão sujeitos a uma sobretaxa de 25% em produtos não cobertos pelo Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC), com Trump ameaçando aumentar essas taxas em resposta à falta de progresso nas negociações comerciais.
A China continua a ser um foco de tensão comercial, com tarifas que variam entre 10% e 30% dependendo do produto. Após um período de intensificação das tarifas, as duas nações chegaram a um acordo em maio para reduzir as taxas, mas as negociações continuam em andamento. Além disso, Trump invocou a segurança nacional para justificar tarifas específicas em setores como automotivo, aço e alumínio, enquanto diversas tarifas estão sendo contestadas em tribunais, questionando a autoridade do presidente para implementá-las.